Num tempo em que parece predominar a (aparente) facilidade e a rapidez de acesso à informação; a superficialidade do conhecimento; em que parece prevalecer a quantidade sobre a qualidade do que se lê, é com redobrada atenção que devemos refletir sobre este pensamento de Schopenhauer. A escolha do que se lê é, sem dúvida, uma tarefa de grande responsabilidade!
Os livros maus arrancam tempo, dinheiro e atenção do público, coisas que, por direito, pertencem aos bons livros e aos seus nobres fins.
Portanto, os livros maus não são apenas inúteis, mas também prejudiciais. Livros maus são um veneno intelectual: estragam o espírito.
A condição para ler obras boas é não ler obras más, pois a vida é breve, e o tempo e as forças são limitados.
Arthur Schopenhauer, in Da Leitura e dos Livros
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