quarta-feira, setembro 25, 2013

ESTRELA RAMOS ROSA BRILHA NO CÉU


Faleceu, no dia 23, em Lisboa, o luso poeta António Ramos Rosa, natural da terra da luz e do mar, o Algarve. Era um dia de setembro parecido com tantos outros... Nem melhor, nem pior... Nem mais quente, nem mais frio... Nem com mais, nem com menos luz... Nem com mais, nem com menos desolação, neste mundo em que a atrocidade se levanta todos os dias de manhã cedo. Como são madrugadoras a raiva e a maldade humanas!

Contudo, nesse dia, as palavras atravessaram o tempo, como línguas de fogo. Houve promessas de sossego e de reencontros com o mistério. Inexoráveis gravitações.



No dia seguinte, acordámos mais pobres, mais soturnos, mais desalentados. As agências internacionais de rating, não deram por nada. Os poetas não são cotados em bolsa. São demasiado livres e  são imprevisíveis como cavalos selvagens.


E, os poetas são perigosos: têm poderes mágicos. Por exemplo, os ramos de rosas transformam-se em estrelas que brilham para sempre, agasalhando-se na imensidão do universo com mantas de palavras. Ramos Rosa é um bonito nome de estrela... e tem palavras que brilham!


Para saber mais sobre António Ramos Rosa

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