O Dia Internacional da Língua Materna é comemorado a 21 de Fevereiro e foi proclamado pela UNESCO em 17 de Novembro de 1999. Foi reconhecido formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que estabeleceu 2008 como o Ano Internacional das Línguas.
O Dia Internacional da Língua Materna iniciou-se com o Dia do Movimento da Língua, que é comemorado no Bangladesh (anteriormente Paquistão Oriental) desde 1952. O dia é comemorado anualmente pelos estados membros da UNESCO, para promover a diversidade e o multilinguismo linguísticos e cultural.
A Língua Materna (ou língua nativa) é a primeira língua que uma criança aprende. Em certos casos, quando a criança é educada por pais (ou outras pessoas) que falem línguas diferentes, é possível adquirir o domínio de duas línguas simultaneamente, cada uma delas podendo ser considerada língua materna, configura-se então uma situação de bilinguismo.
Quem como o Capitão Kispo teve essa sorte, consegue ter um entendimento do mundo totalmente diferente. Sente-se cidadão do mundo, e tem um sentimento de pertença a algo maior do que um povo: sente que faz parte da humanidade inteira.
Quem como o Capitão Kispo teve essa sorte, consegue ter um entendimento do mundo totalmente diferente. Sente-se cidadão do mundo, e tem um sentimento de pertença a algo maior do que um povo: sente que faz parte da humanidade inteira.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_materna
A beleza da Língua Materna, sentida e vivida nas palavras do poeta João Utinam:
Minha língua terna
A da minha avó eterna
A dos meus pais
A de Camões, Vieira
Eça, Pessoa, Aleixo
Saramago dilacerado
E de tantos outros ferreiros da linguagem
Conhecidos
Desconhecidos
Inventivos
Vivos
Nas palavras todas
Da
Nas palavras todas
Da
Minha língua terna
Sol da minha terra
Meu mar, minhas asas
Meu guia, minha lanterna
Minha Estrela Polar
Minha Estrela Polar
Minha língua terna
Meu lar, meu repouso
Minha praia corada
Fragância de brisa marina
Neblina, arroz doce
Fragância de brisa marina
Neblina, arroz doce
Minha língua terna
Ideal, fraterna
Que rasga a imensidão
E sabe a pão quente
Laranja, limão
Alfazema, rosmaninho
A sangue derramado
A coragem, a medo
A sangue derramado
A coragem, a medo
E viagem
Minha língua terna
Minha imaginação
Minha reflexão
Meu bater do coração
Minha língua que grita
Revolução, união
Acção, acção, acção
Minha língua terna
O nome da minha amada
Minha janela para os astros
Com ela vejo o mundo
Com ela serei futuro
Com ela serei futuro
Minha língua materna.
João Utinam, Correspondências da Memória, 2011
O prazer de ouvir a língua portuguesa, na voz de Caetano Veloso:
Damos mais valor às coisas quando estamos longe delas: Posso extrapolar-lo à nossa bela Língua Portuguesa, a minha língua materna.
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