O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que se comemora por iniciativa da UNESCO a 23 de abril, desde 1996, pretende promover a leitura e a propriedade intelectual.
Este ano, esta celebração decorre num contexto mundial particularmente difícil, assombrado pela pandemia covid 19.
Contudo, a atual situação vem salientar a importância do livro no combate ao isolamento, no reforço dos laços entre as pessoas e no desbravar de novos horizontes.
Mais do que nunca, a leitura surge como um elemento de coesão no seio da família (leitura pais/filhos) e a nível grupal (partilha de sugestões de leitura). A nível individual fomenta um enriquecimento pessoal, quer a nível de saberes, quer a nível emocional. Permitindo saltar as asas da imaginação, da fantasia e do sonho, o livro une dois sortilégios: o de divertir e o de instruir.
Entre os dias 1 e 30 de abril, somos convidados pela UNESCO a partilhar leituras.
As preferências de cada um podem criar outras apetências, descobertas novas de autores e de obras.
Para ajudar a combater a solidão, eis a nossa sugestão que é também a nossa contribuição à iniciativa partilha de leituras da UNESCO. É um fascinante livro de viagens - uma obra-prima - que só recentemente foi traduzida do francês, tendo sido publicada em novembro de 2019:
O Mundo, modo de usar de Nicolas Bouvier
O Mundo, modo de usar de Nicolas Bouvier
Sinopse
Em junho de 1953, ao sair da Segunda Guerra Mundial, o jovem escritor viajante Nicolas Bouvier deixa Genebra em direção a Belgrado, onde se encontra o seu amigo pintor Thierry Vernet. Ambos vão empreender, numa frágil e pequena Fiat Topolino, uma viagem rumo ao Oriente, através da ex-Jugoslávia, da Túrquia, do Irão e do Afeganistão.
O livro relata os acontecimentos, as descobertas, os encontros e as peripécias ocorridas durante ano e meio de viagem.
Psicologicamente exausto, Thierry Vernet separar-se-á de Nicolas Bouvier em Cabul, voando para Nova Deli e depois para Ceilão (atual Sri Lanka).
O livro que relata fielmente a viagem, ilustrada com desenhos de Thierry Vernet, termina no majestoso Kyber Pass, na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Sozinho, Nicolas Bouvier atravessará a Índia, sempre ao volante da Fiat Topolino.
Nicolas Bouvier e a Fiat Topolino
Nicolas Bouvier e Thierry Vernet
Para saber mais sobre o escritor suiço Nicolas Bouvier, clicar aqui.
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