domingo, novembro 11, 2018

1918-2018: RECORDAR, APRENDER PARA NÃO RECOMEÇAR


Celebra-se hoje, em Paris, numa grandiosa cerimónia onde estão presentes dezenas de chefes de estado convidados pelo atual Presidente da República Francesa Emmanuel Macron, o centenário do Armistício da I Guerra Mundial (1914-1918).


No dia 5 de fevereiro de 2012, desapareceu a última pessoa a ter participado na I Guerra Mundial. Era Florence Green, uma inglesa que trabalhara para a Royal Air Force. Tinha 110 anos.
 
É nosso dever de memória recordar todos os que deram a sua vida neste terrível e mortífero conflito, que decorreu sobretudo em solo francês, mas que se alargou à Europa e ao mundo, e celebrar a paz tão caramente alcançada. A paz é uma dádiva, um bem precioso, que devemos ajudar a manter e a construir diariamente, promovendo a cooperação, o entendimento e a amizade entre os povos.
 
Celebrar a paz é uma forma de desejar que a tragédia da I Guerra Mundial nunca se volte a repetir; que o ódio do outro, o medo da diferença, a xenofobia que levam à desconfiança e à guerra não voltem a assombrar a Europa e o mundo.
 
Calcula-se que este conflito terá provocado 20 milhões de vítimas, cerca de metade civis. 
Os Aliados  perderam 5,7 milhões de soldados, as Potências Centrais, 4 milhões
O número de Portugueses que participaram no conflito foi de 100 000, do lado aliado; 7500 combatentes perderam a vida.
 Cemitério de Verdun, onde decorreu uma das mais mortíferas batalhas, em França.

Como disse Benjamin Franklin: " Nunca houve uma guerra boa, nem uma paz ruim."

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